Dever de sonhar...

Dever de sonhar...
"Eu tenho uma espécie de dever. Dever de sonhar, de sonhar sempre, pois sendo mais do que um espetáculo de mim mesmo, eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso. E assim, me construo a ouro e sedas, em salas supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho entre luzes brandas e músicas invisíveis." ......(Fernando Pessoa)

Minha preferida...

Minha preferida...
Escritora e Jornalista .....Martha Medeiros

domingo, 8 de julho de 2012

Calar a boca do outro é querer demais !

Se tratando de uma rede social, hoje podemos dizer que o FACEBOOK tornou-se uma das ferramentas mais acessadas na internet. 
Aqui temos várias possibilidades de interagirmos com as pessoas. Algumas podemos dizer que conhecemos bem, outras quase nada, ou ainda nada.
Se quisermos, aqui podemos nos vestir de algo que não somos, podemos rir, chorar, amar, odiar, se arrepender, nos afirmar, nos enganar,... Podemos inclusive ser exatamente quem, e como somos, fazendo disso uma árdua escolha : dar a cara a tapa aos bons e aos maus.
Direta ou indiretamente,
grosseira ou educadamente,
de forma ignorante ou inteligente,
temos diferentes formas de nos expressar.
Temos total liberdade para transparecer qualquer tipo de idéia ou ideal.
Assim como na vida, podemos agregar ou excluir, podemos ser honestos, falsos, verdadeiros, mentirosos, enfim a gente pode ser quem a gente quiser ser...
porém, jamais esquecendo que para toda e qualquer escolha que voce faça, LIBERDADE REQUER RESPONSABILIDADE.
Voce pode (quase) tudo,
mas calar a boca do outro, é querer demais !



"Não sou uma só : Diário de uma Bipolar"

A DOR INOMINÁVEL
""Não conheço Marina W. Fui apresentado apenas a seu texto leve, fluente, cativante. Porém, mais que seus dotes de escritora, o que e atraiu e me fez dar este testemunho é o tema de seu livro, o assunto que aborda de forma generosa e solidária. *Porque solidaria ?, por que generosa ?, perguntaria o companheiro leitor. Porque Marina fala de uma dor estigmatizada, de uma doença que as famílias escondiam qual lepra particular, de um sofrimento que não podia dizer seu nome. *Conheci essa aflição na carne. Sei do que Marina está falando. * Quando alguém tem uma gripe, uma dor de barriga, uma costela quebrada, não ha dúvida : procura-se o médico, toma-se aspirina, vitamina C, purgante, busca-se o conforto dos mais próximos.* Os males da alma, as afecções mentais, não - através dos tempos, foram matéria para varrer para debaixo da trama neurótica familiar. Só hoje, no alvorecer do século XXI, o preconceito, o obscurantismo e a ignorância começam a perder terreno para a luz e a tolerância. Graças a livros como este, que aborda de maneira honesta e acessível a questão do padecer psíquico, da tortura emocional.* Tenho esperança - ouso em dizer mesmo que acredito - que Marina W. vai ajudar muita gente a se libertar de suas prisões solitárias, de sua agonia inconfessa. *Tem remédio."" 
- Relato de Pedro Bial sobre o livro - Não sou uma só : Diário de uma Bipolar - de Marina W.