A DOR INOMINÁVEL
""Não conheço Marina W. Fui apresentado apenas a seu texto leve, fluente, cativante. Porém, mais que seus dotes de escritora, o que e atraiu e me fez dar este testemunho é o tema de seu livro, o assunto que aborda de forma generosa e solidária. *Porque solidaria ?, por que generosa ?, perguntaria o companheiro leitor. Porque Marina fala de uma dor estigmatizada, de uma doença que as famílias escondiam qual lepra particular, de um sofrimento que não podia dizer seu nome. *Conheci essa aflição na carne. Sei do que Marina está falando. * Quando alguém tem uma gripe, uma dor de barriga, uma costela quebrada, não ha dúvida : procura-se o médico, toma-se aspirina, vitamina C, purgante, busca-se o conforto dos mais próximos.* Os males da alma, as afecções mentais, não - através dos tempos, foram matéria para varrer para debaixo da trama neurótica familiar. Só hoje, no alvorecer do século XXI, o preconceito, o obscurantismo e a ignorância começam a perder terreno para a luz e a tolerância. Graças a livros como este, que aborda de maneira honesta e acessível a questão do padecer psíquico, da tortura emocional.* Tenho esperança - ouso em dizer mesmo que acredito - que Marina W. vai ajudar muita gente a se libertar de suas prisões solitárias, de sua agonia inconfessa. *Tem remédio.""
- Relato de Pedro Bial sobre o livro - Não sou uma só : Diário de uma Bipolar - de Marina W.
...COISAS QUE GOSTO DE ESCREVER, OU QUE ACHO INTERESSANTE (ou até não...) Enfim : "Porque há direito ao grito. Então eu grito." (Clarice Lipsector)